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quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Telexfree: vice-presidente do Senado diz que clientes 'entraram em roubada'
Link do facebook de Jorge Viana: https://www.facebook.com/senadorjorgeviana/posts/601165926608177
O vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC), pela primeira vez se manifestou sobre o imbróglio envolvendo as empresas do chamado marketing multinível, investigadas por formação de pirâmide financeira --como Telexfree e BBom.
Viana usou a sua fan page no Facebook, nesta quarta-feira (23), para dizer que os divulgadores dessas empresas "entraram em uma verdadeira roubada".
Ele citou o caso das empresas Bbom e Telexfree (Ympactus Comercial Ltda), e se disse preocupado com o "verdadeiro drama de milhares de pessoas do Acre e de outros Estados".
"Não são donos de empresas, não são investidores e, além de não ganharem dinheiro, perderam o pouco que tinham", escreveu.
Viana usou a sua fan page no Facebook, nesta quarta-feira (23), para dizer que os divulgadores dessas empresas "entraram em uma verdadeira roubada".
Ele citou o caso das empresas Bbom e Telexfree (Ympactus Comercial Ltda), e se disse preocupado com o "verdadeiro drama de milhares de pessoas do Acre e de outros Estados".
"Não são donos de empresas, não são investidores e, além de não ganharem dinheiro, perderam o pouco que tinham", escreveu.
A Telexfree, que vende planos de minutos de telefonia de voz sobre protocolo de internet (VoIP na sigla em inglês), foi proibida de operar no final de junho por acusação de praticar pirâmide financeira. A operação do negócio está bloqueada, por tempo indeterminado, a pedido do MP-AC (Ministério Público do Acre).
Viana citou a decisão da juíza Thaís Khalil, responsável pelo processo da Telexfree, de liberar parte do dinheiro bloqueado da empresa para sanar dívidas relativas à construção de um hotel no Rio de Janeiro. A decisão ocorreu na semana passada.
Viana ainda comentou que a criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) deve ajudar a separar "o joio do trigo".
Empresa nega irregularidades em sua operação
Em nota divulgada anteriormente sobre a acusação de formação de pirâmide, a empresa nega qualquer irregularidade em suas operações.
"De forma violenta, e sem ter tido a oportunidade de se defender previamente, a empresa líder em marketing multinível se viu judicialmente impedida não só de efetuar os pagamentos de comissões para seus divulgadores, bem como de continuar operando", diz a nota.
Segundo a Telexfree, um laudo comprova a sua capacidade financeira: "A empresa é economicamente viável, tendo juntado em sua defesa um parecer de viabilidade econômica firmado por três renomados especialistas, mestres, doutores e professores de uma das mais prestigiadas faculdades de economia do país".
A empresa também critica na nota a telefonia brasileira: "O sólido modelo de negócios da Telexfree tem um brilhante futuro econômico, considerando as péssimas condições da telefonia e os extorsivos preços dos serviços de telecomunicações no Brasil".
Ana Paula Batalha
Do UOL, em Rio Branco
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